Conhecido como o “Grande Mago” e o “Pai do Ocultismo Moderno”, Crowley tinha um lado pouco conhecido: a paixão pela escalada de montanhas.
Passou boa parte dos seus anos universitários a desfrutar os seus passatempos, entre eles o alpinismo. Todos os anos durante as férias, de 1894 a 1898, viajava para os Alpes com outros alpinistas, sendo descrito como um alpinista promissor, mas um pouco errático.
No ano de 1905, Crowley tentou conquistar o Kanchenjunga, a terceira montanha mais alta do mundo, situada na fronteira do Nepal com estado indiano de Sikkim. Com os seus 8.586 metros de altitude, essa majestosa montanha representava um desafio monumental para qualquer alpinista da época.
Embora a sua expedição tenha falhado devido ao mau tempo e a outros desafios logísticos, isso não o desencorajou. Em vez disso, serviu como um catalisador para a sua determinação.
A sua paixão pelas montanhas e a busca pelo desconhecido foram alimentadas por essa experiência, levando-o a explorar outros picos desafiadores pelo mundo, desde os Alpes suíços até aos Himalaias. As suas escaladas, longe dos olhares curiosos do mundo mágico, revelavam a sua natureza intrépida e a sua procura pelo extraordinário.
Além dos seus feitos no alpinismo, Crowley continuou a mergulhar nas profundezas da magia e do ocultismo, expandindo-se como um dos pensadores mais enigmáticos e controversos da sua época.
Assim, a história pouco conhecida das aventuras alpinas de Aleister Crowley lança uma nova luz sobre a complexidade deste homem que desafiou as fronteiras do conhecimento convencional, tanto espiritual quanto físico.